Somos todos amigos não somos?
Paramos em alguma estação
E vimos que se quer não tínhamos mais sangue
Enquanto os transeuntes nas ruas
Se quer sabem o que nos acontece
Vamos levar esse nosso amor amargo para sempre?
E nossos corpos afastados,
Um espelho em cada passo.
Ajoelhamos nossos joelhos
Para nos olharmos numa cruz!
Toda uma perfeição sonhada
E àquele que seria um prêmio
Hoje chora no aconchego
Dos berços
Então para que vim ao mundo?
Para ter uma arma nas mãos
Então por que tive esse corpo
Jesus!
Para apunhalar a cabeça de um alvo
Que poderia ter sido meu filho
Eu tinha perguntas
Mas esta noite não vão ser mas respondidas,
Mas jesus então por quê deste corpo
Por favor me diga
Pois toda essa estupides
Não havia sido prometida nos livros
Não em minha mente eu não mas entendo.
Esta noite, cansado,
Não pude me ajoelhar!
Este deserto,
Que não nos abandona
Diga-me
Toda o sacrificamento
Toda a vontade de amar,
Mudou?
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
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