Depois de longas noite sonhei, como uma cigana ela estava lá no sonho. Os melhores sonhos são feitos de fragmentos. Não sei se fiquei feliz pelo sonho que tive, ou por simplesmente ter sonhado, não tenho lembrado dos meus sonhos ultimamente, logo, a sensação é de que não sonhei. Mas agora, escrevendo, penso que me senti por ambos...
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quarta-feira, 21 de maio de 2014
Eis nossos sonhos minha amiga,
Um canto, um palco, uma melancolia,
Respiramos fundos
Quando não conseguimos dormir
Ah sempre uma rua bêbada
Em nosso caminho
Há sempre um vento
Levantando nossos pés.
Eis um amar
E um sozinho estar
Minha amiga
Longe dos nossos corpos
Nossas almas se exprimem
Aqui dentro
Um lugar Cativo
Um lugar vazio
Um espaço,
Uma ausência
Mergulhamos em direção a quê?
Um canto, um palco, uma melancolia,
Respiramos fundos
Quando não conseguimos dormir
Ah sempre uma rua bêbada
Em nosso caminho
Há sempre um vento
Levantando nossos pés.
Eis um amar
E um sozinho estar
Minha amiga
Longe dos nossos corpos
Nossas almas se exprimem
Aqui dentro
Um lugar Cativo
Um lugar vazio
Um espaço,
Uma ausência
Mergulhamos em direção a quê?
Rio de Janeiro. 21/05/2014
Edgar de C. Santana
Ontem depois ontem dontem
Não me contenta
O sentimento
A terminar esta prosa.
E segue sem ritmo
Pelas letras tortas.
Não se cansa o amor
De se escrever?
Sera por que confunde?
Será por que objetiva?
Fico surpreso
Com o Silêncio da escuridão,
Fico quieto e escuto seus tons
E saio de mim, e te falo uma canção,
Que jamais será cantada.
Esta prosa que não termina,
Que corrói, me alucina,
Me deixa louco
Me acha perdido
Na escura esquina
Espera um pouco,
Essa carne sofrida
É fraca frágil
E não há quem me contradiga
Exceto minha própria poesia.
Não me contenta
O sentimento
A terminar esta prosa.
E segue sem ritmo
Pelas letras tortas.
Não se cansa o amor
De se escrever?
Sera por que confunde?
Será por que objetiva?
Fico surpreso
Com o Silêncio da escuridão,
Fico quieto e escuto seus tons
E saio de mim, e te falo uma canção,
Que jamais será cantada.
Esta prosa que não termina,
Que corrói, me alucina,
Me deixa louco
Me acha perdido
Na escura esquina
Espera um pouco,
Essa carne sofrida
É fraca frágil
E não há quem me contradiga
Exceto minha própria poesia.
Rio de Janeiro, 21/05/2014
Edgar de C. Santana
Escreverei três mil poemas que serão lidos no máximo umas dez vezes, poesia é assim, eis a vida sofrida do poeta, que pelas madrugadas em sua solidão a tem em companhia, pelo menos, foi isso que eu disse, quando àquela prostituta que há muito tempo atrás me perguntou por que eu escrevia
- Não prefere humanos, pessoas de verdade?
- Não sou objetivo, não costumo ser entendido
- Mas eu lhe entendi agora - Ela riu.
- Sou entendido quando menos me importa ser.
Fomos embora juntos, a levei até seu trabalho, e depois disso, nunca mais a vi. Pelas ruas, percebi que as coisas não tinham mais sentido.
Rio de Janeiro, 21/05/2014
Edgar de C. Santana
Em sonho
Lembro desta noite ter sonhado,
Tão raro
Que não sei se dormia
Ou estava acordado.
Lembrança que permanecia,
A memória ria
No que eu havia imaginado
E a imagem verteu-se em sonho
Em sonho pude amar
O tanto que não éramos amados.
Rio de Janeiro, 21/05/2014
Edgar de C. Santana
Eu que não via as trilhas, não sabia o caminho a seguir, não tinha guia, luz não havia e me encontrei quando estava escondido na escuridão. Eu que já não dormia, nas palavras de amor que eu não eu escrevia, mas o mesmo amor que passava em minha mente. Por onde podíamos anda sentíamos saudade, alguém ficou esquecido em algum lugar, e se esqueceu de se lembrar.
Eu que corria pelas ruas de asfalto, e buscava encontrar sem saber o quê, e sentia minhas pernas meio que despedaçadas, mas continuava partindo, pois uma hora percebo que de saudade em saudade, e de solidão em solidão, eu chegaria; há os que seguem sozinhos, há os que acham que estão sós.
Eu cheguei, encontrei, sei onde, e mesmo assim preciso de continuar, sou empurrado, este amor em mim, em algum lugar, em algum mundo, extrapola meus sentimentos.
Eu que corria pelas ruas de asfalto, e buscava encontrar sem saber o quê, e sentia minhas pernas meio que despedaçadas, mas continuava partindo, pois uma hora percebo que de saudade em saudade, e de solidão em solidão, eu chegaria; há os que seguem sozinhos, há os que acham que estão sós.
Eu cheguei, encontrei, sei onde, e mesmo assim preciso de continuar, sou empurrado, este amor em mim, em algum lugar, em algum mundo, extrapola meus sentimentos.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Sabemos do amor que guardamos,
Sabemos o que nos espera a frente
Eu gosto de ver com meus próprios olhos
As cachoeiras que escorrem dos teus olhos
Me fazem acreditar um pouco mais
E todas essas mentiras que nos cercam
Estão longe agora
O que podermos levar
É o que sentimos agora?
Sabemos do Amor escorrendo dos nossos olhos
E um céu beirando o abismo
Não importa sermos felizes agora
A alegria não chega toda hora
Sabemos do amor dos nossos lábios
E ele escorre em nossos dedos
Pelo tempo afora
E podemos acreditar que o que sentimos agora
Escorre pelos nossos dedos
Mas...
Recai em nossa poesia
E em toda forma de nos acalentarmos
Sabemos o que nos espera a frente
Eu gosto de ver com meus próprios olhos
As cachoeiras que escorrem dos teus olhos
Me fazem acreditar um pouco mais
E todas essas mentiras que nos cercam
Estão longe agora
O que podermos levar
É o que sentimos agora?
Sabemos do Amor escorrendo dos nossos olhos
E um céu beirando o abismo
Não importa sermos felizes agora
A alegria não chega toda hora
Sabemos do amor dos nossos lábios
E ele escorre em nossos dedos
Pelo tempo afora
E podemos acreditar que o que sentimos agora
Escorre pelos nossos dedos
Mas...
Recai em nossa poesia
E em toda forma de nos acalentarmos
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Quem se importa?
Somos todos amigos não somos?
Paramos em alguma estação
E vimos que se quer não tínhamos mais sangue
Enquanto os transeuntes nas ruas
Se quer sabem o que nos acontece
Vamos levar esse nosso amor amargo para sempre?
E nossos corpos afastados,
Um espelho em cada passo.
Ajoelhamos nossos joelhos
Para nos olharmos numa cruz!
Toda uma perfeição sonhada
E àquele que seria um prêmio
Hoje chora no aconchego
Dos berços
Então para que vim ao mundo?
Para ter uma arma nas mãos
Então por que tive esse corpo
Jesus!
Para apunhalar a cabeça de um alvo
Que poderia ter sido meu filho
Eu tinha perguntas
Mas esta noite não vão ser mas respondidas,
Mas jesus então por quê deste corpo
Por favor me diga
Pois toda essa estupides
Não havia sido prometida nos livros
Não em minha mente eu não mas entendo.
Esta noite, cansado,
Não pude me ajoelhar!
Este deserto,
Que não nos abandona
Diga-me
Toda o sacrificamento
Toda a vontade de amar,
Mudou?
Somos todos amigos não somos?
Paramos em alguma estação
E vimos que se quer não tínhamos mais sangue
Enquanto os transeuntes nas ruas
Se quer sabem o que nos acontece
Vamos levar esse nosso amor amargo para sempre?
E nossos corpos afastados,
Um espelho em cada passo.
Ajoelhamos nossos joelhos
Para nos olharmos numa cruz!
Toda uma perfeição sonhada
E àquele que seria um prêmio
Hoje chora no aconchego
Dos berços
Então para que vim ao mundo?
Para ter uma arma nas mãos
Então por que tive esse corpo
Jesus!
Para apunhalar a cabeça de um alvo
Que poderia ter sido meu filho
Eu tinha perguntas
Mas esta noite não vão ser mas respondidas,
Mas jesus então por quê deste corpo
Por favor me diga
Pois toda essa estupides
Não havia sido prometida nos livros
Não em minha mente eu não mas entendo.
Esta noite, cansado,
Não pude me ajoelhar!
Este deserto,
Que não nos abandona
Diga-me
Toda o sacrificamento
Toda a vontade de amar,
Mudou?
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Poderíamos ter sido livres
Até que um besta disse:
"Vocês não precisam de ser livres,
Vocês precisam de um emprego"
Mas eu sei como chove agora em nossas vidas
Estamos divididos entre ir e não ir
Poderíamos viver em algum segredo
Que fosse só nosso
Um celibato, Um filho, mas
Essas coisas levam tempo
Até vermos que todos nossos esforços
Foi para a careca de um sujeito nos alpes suíços!
Eu quero nossas tardes alcoolizadas
Onde havíamos nós
Eu quero deixar um pouco esse horror
Individualista de lado
E ver que lutamos em nosso face!
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Até que um besta disse:
"Vocês não precisam de ser livres,
Vocês precisam de um emprego"
Mas eu sei como chove agora em nossas vidas
Estamos divididos entre ir e não ir
Poderíamos viver em algum segredo
Que fosse só nosso
Um celibato, Um filho, mas
Essas coisas levam tempo
Até vermos que todos nossos esforços
Foi para a careca de um sujeito nos alpes suíços!
Eu quero nossas tardes alcoolizadas
Onde havíamos nós
Eu quero deixar um pouco esse horror
Individualista de lado
E ver que lutamos em nosso face!
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Gritos de loucura nos ferros do trem
Gritos Missionários
O Jogo pode começar
E mal começamos a perder
Eu pensava que não havia crimes
Mas quando vi o jornal na hora do almoço
Vi que quase não tínhamos chances
E neste dia parei de almoçar
Olhei para o lado
E homens comiam normalmente
Enquanto misseis explodiam
Espalhados pelo planeta
E seus cérebros eram castrados
Mas cérebros não são castrados
Por que reis e ditadores perderam sua vaga
E hoje escolhemos para onde vamos
Estamos vivos garoto!
O limbo é aqui!
Estamos vivos garota!
E uma longa vida para todos nós!
Gritos Missionários
O Jogo pode começar
E mal começamos a perder
Eu pensava que não havia crimes
Mas quando vi o jornal na hora do almoço
Vi que quase não tínhamos chances
Olhei para o lado
E homens comiam normalmente
Enquanto misseis explodiam
Espalhados pelo planeta
E seus cérebros eram castrados
Mas cérebros não são castrados
Por que reis e ditadores perderam sua vaga
E hoje escolhemos para onde vamos
Estamos vivos garoto!
O limbo é aqui!
Estamos vivos garota!
E uma longa vida para todos nós!
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
A justiça desejada
Não mãos dos justiceiros!
Faça Justiça com suas mãos, ela diz!
Mas eu também sou uma marginal
Andando pelas calçadas
Não guardo minha dor
Numa caixinha quadrada
Dentro de meu coração deserto!
Faça justiça com suas mãos ela diz!
Mas até bem pouco tempo
Toda uma humanidade
Esteve presa em Auschwitz
E uma vez,
Uma ilha grande se tornou pequena.
Isso é a justiça?
Cheia de crimes?
Não mãos dos justiceiros!
Faça Justiça com suas mãos, ela diz!
Mas eu também sou uma marginal
Andando pelas calçadas
Não guardo minha dor
Numa caixinha quadrada
Dentro de meu coração deserto!
Faça justiça com suas mãos ela diz!
Mas até bem pouco tempo
Toda uma humanidade
Esteve presa em Auschwitz
E uma vez,
Uma ilha grande se tornou pequena.
Isso é a justiça?
Cheia de crimes?
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Sonhamos...
Então,
A justiça fez sua escolha
eu perdi meus sonhos
E você também
Mas,
Não veremos céu azul todo dia
Então vamos acordar
E não nos importar em trabalhar
Por que não quero pensar
Que nossas almas estão mortas
E nossas crianças
Não achem que somos brinquedinhos
Iguais aos delas
Meus olhos são cinza
E os seus também
Mas nós caminhamos
E podemos fazer mais que um céu azul
Nossas almas não são mortas
Por que podemos fazer mais
Do que apenas nossos corpos juntos
E nossas almas mortas!
Sonhamos...
A justiça fez sua escolha
eu perdi meus sonhos
E você também
Mas,
Não veremos céu azul todo dia
Então vamos acordar
E não nos importar em trabalhar
Por que não quero pensar
Que nossas almas estão mortas
E nossas crianças
Não achem que somos brinquedinhos
Iguais aos delas
Meus olhos são cinza
E os seus também
Mas nós caminhamos
E podemos fazer mais que um céu azul
Nossas almas não são mortas
Por que podemos fazer mais
Do que apenas nossos corpos juntos
E nossas almas mortas!
Sonhamos...
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Caminhe Pela Calçada de Mãos Dadas
Caminhe pelo calçada de mãos dadas
O tempo, o tempo está do nosso lado
Há escolha
As portas da casa nunca estão fechadas
Nos confundimos entre os corpos
E as pessoas não sabem o que poderíamos chamar de lar!
Os nosso colares no pescoço
E cabeça pegando fogo
Eu poderia ter passado
Sem ter escrito uma linha em minha vida
E sem dor do mundo na minha cabeça
Eu poderia ter escrito poesia
Sem ter preocupado qualquer um
Se sou feliz ou se sou triste
Se sou rico ou mendigo
Eu poderia ter ido a escola
E ter amado uma última vez uma amiga
Eu poderia ter tido filhos
Se tê-los não fosse agora um problema social!
Poderíamos ter sido felizes
E por que não somos agora?
O tempo, o tempo está do nosso lado
Há escolha
As portas da casa nunca estão fechadas
Nos confundimos entre os corpos
E as pessoas não sabem o que poderíamos chamar de lar!
Os nosso colares no pescoço
E cabeça pegando fogo
Eu poderia ter passado
Sem ter escrito uma linha em minha vida
E sem dor do mundo na minha cabeça
Eu poderia ter escrito poesia
Sem ter preocupado qualquer um
Se sou feliz ou se sou triste
Se sou rico ou mendigo
Eu poderia ter ido a escola
E ter amado uma última vez uma amiga
Eu poderia ter tido filhos
Se tê-los não fosse agora um problema social!
Eu poderia ter sido um egocêntrico individualista
Poderíamos ter sido felizes
E por que não somos agora?
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Não me acorde,
Eu quero dormir
E não sentir dores
Amem-se se assim desejam,
Se puderem faça o amor acontecer
Libertem-se
Sem esperança no amanhã
Por que a justiça não está aqui
E não acredito
Que ela estará em minhas ilusões amanhã
Tudo Bem!
O sol vai despertar livremente!
E vamos nos amar
Sem esperança amanhã.
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Cabeças de Rocha e Corações de Chumbo
Não chore,
Os fantasmas não virão estão noite,
As ruas pelas quais dormimos
São as mesmas
Pela quais passamos!
Pegue seu filho,
Largue-o numa calçada
E depois volte para vê-lo
Ele poderá ser um poeta
Ou poderá ter sido preso num poste!
Não chore!
Todos merecem o mesmo fim!
Largue sua garotinha que você tanto ama!
E depois volte e veja,
Ela poderá estar ensaguentada num poste
Ou poderá ser uma dançarina!
Não chore
Não se importe.
Estará preso e amarrada do mesmo
Seu garotinho, sua garotinha
Eles mereceram o caminho
Que você sempre desejou!
E que você tanto ama,
Que ama, que ama, que ama,
Os fantasmas não virão estão noite,
As ruas pelas quais dormimos
São as mesmas
Pela quais passamos!
Pegue seu filho,
Largue-o numa calçada
E depois volte para vê-lo
Ele poderá ser um poeta
Ou poderá ter sido preso num poste!
Não chore!
Todos merecem o mesmo fim!
Largue sua garotinha que você tanto ama!
E depois volte e veja,
Ela poderá estar ensaguentada num poste
Ou poderá ser uma dançarina!
Não chore
Não se importe.
Estará preso e amarrada do mesmo
Seu garotinho, sua garotinha
Eles mereceram o caminho
Que você sempre desejou!
E que você tanto ama,
Que ama, que ama, que ama,
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
Amar é uma coisa boa!
Ela estava sozinha e triste e me disse:
"A tristeza é tão comum? Por que não me acostumo? Não me acostumo com o seu amor, com o que nos-cai do céu, ou que vem direto de nossas paixões, mas pelo menos hoje, eu lhe direi vá, não é o fim! Onde é o fim do caminho? Quem pode vê-lo? Essa coisa toda de fim nos confunde, até na hora a noite que deveríamos sonhar. Um dia, direi ao meu filho, tenha bons sonhos esta noite! A verdade, guardada na minha cabeça, eu sei, ficará, não com uma mentira, mas com o receio, de não vê-lo dormindo sorrindo, e nessa hora, que eu pensei que poderia amá-lo mais, ele, dormindo, diria, desculpe, é natural que eu te ame mais! Você é meu único amor, agora! É essa a verdade, e então, tendo este amor em meus braços, eu tentarei onde for, eu buscarei nele o que houver para encontrar, mesmo que não venha entendido, eu tenho que me esforçar para entender, é assim, e essa minha tristeza, eu tenho que me esforçar para entender, e os céus esse fim todo, eu tenho que me esforçar e usar a minha cabeça... Não existe amor no céu, estrelas não são lágrimas, e não me toque, passou a ser preciso tocar.
As razões para isto, é que eu não lavo mais minhas mãos, e eu vi que ele me ama, e nossas paixões não cessam, não tem fim, em me coração eu sei que sinto, e por mais sozinha que eu esteja, teremos um ao outro em nossos braços, e haverá tristeza, mas esta noite estaremos todos juntos, por que é preciso, por que todos precisamos.
Deitemos nossas cabeças, e olhemos ao horizonte, não acabou, não há um fim, não podemos enxergá-lo,
amar é uma coisa boa, e poderemos nos amar esta noite.... mesmo que se acredite!
Amar é uma coisa boa!
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
domingo, 18 de maio de 2014
Ah, mais que saudade que sinto no peito
Caído, perdido, nas horas passadas.
Vai, correndo, perdendo
Esmolas, nas ruas, sozinha e com medo.
Lá vem nuvens doidas
Lá vem o pranto da noite e do roubo
Estrelas simbolizam nosso choro
Pegue o sonho e embrulhe no papel
E entregue,
É a bomba dos olhos nas entrelinhas dos teus risos
Vejo sonho e poesia
Perdida na apatia dos tempos
Dancemos em valsa e louvor
Valsa Tropicália,
Dias idos que acreditava verdadeiros
Valsas de Utopia
Nas valsas de Utopia da vida!
Caído, perdido, nas horas passadas.
Vai, correndo, perdendo
Esmolas, nas ruas, sozinha e com medo.
Lá vem nuvens doidas
Lá vem o pranto da noite e do roubo
Estrelas simbolizam nosso choro
Pegue o sonho e embrulhe no papel
E entregue,
É a bomba dos olhos nas entrelinhas dos teus risos
Vejo sonho e poesia
Perdida na apatia dos tempos
Dancemos em valsa e louvor
Valsa Tropicália,
Dias idos que acreditava verdadeiros
Valsas de Utopia
Nas valsas de Utopia da vida!
Edgar de C. Santana
Rio de Janeiro, 18/05/2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Os homens terão de buscar, na adoção, a solução para suas companhia conforme as mulheres, cada vez mais se libertarem das opressões machistas, e cada vez menos os tiverem. Um filho é um companheiro para as mães, isso é fato, porém, homens não podem parir. E não, não penso que todas mulheres têm filhos apenas em função da opressão machista, não falo de todas as mulheres, mas falo da maioria dos homens que não quiserem viver em solidão.
Edgar de C. Santana
13/05/2014
Téo silenciou sua voz quando começou a acreditar que reprimia a liberdade alheia de ser egoísta. A partir de então, começou a perceber que não era o seu questionamento que reprimia, mas era justamente o egoísmo alheio o maior repressor. Viu, que neste exagero mundano de liberdade individualista, ele era sufocado. Podemos calar a nossa voz, mas alma e cabeça, não se calam tão facilmente, pelo menos não para Téo.
No entanto, fraco, partiu para sua dolorosa jornada de solidão e amar reprimido.
Edgar de C. Santana
13/05/2014
domingo, 11 de maio de 2014
Não sabia se havia dormido, lembrou que quando olhou no relógio eram duas da manhã, levantou de novo, e era cinco "Eu dormi?" "Dormi de olhos abertos?", os pensamentos sobre a mesma coisa passavam rápidos, com uma flecha, em sua solidão, sempre no mesmo foco. Seus gritos loucos, somente ela ouvia, e ouvia como resposta os ruídos da noite, a porta que se movia, um tossir em algum canto qualquer, o relógio no pulso.
"Os homens dormem" em sua paixão pela humanidade ela sussurrava, "homens dormem livremente, mas eu fico acordada livremente em minha insônia". Para que dormir? O dia seguinte lhe seria sôfrego de uma maneira ou de outra, e ela riria do mesmo jeito, e se dormisse acordaria cansada como no dia anterior, "Para que dormir?" Poderia passar noites vagando para lá e para cá, fumando seus cigarros, e pensando na vida, mas dormia algumas poucas horas, quando estava próximo da aurora, e dormia como se não houvessem mas dias. "Seria melhor que fosse assim, mas viver é preciso, toda dor e todo o amor é razão de existência". Mas nossas dores e amores não duram muito, são frágeis e enjoativas, são como produtos que trocamos a cada estação, são como pessoas que fingimos amar por alguns meses e depois cansamos, e fingimos sentir amor, ou dor, sem tocar, sem abraço, com o máximo de distanciamento da vida.
Nesta hora ela se perde em seus sentimentos, afinal, são cinco da manhã. Vai para cama, se sente feliz, quer que o sol chegue logo, e dormindo, ela diz, para ninguém, ou para si mesma, eu te amo.... amo.
Edgar de C. Santana
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