Oremos por nossas omissões
Somos incapazes de aceitar a verdade
E assim amamos mentirosamente
Um amor cego em humanidade
Nada do que é verdadeiro pode ser crível
Até mesmo a verdade se perdeu no caminho
Subjugar qualquer um sob nossos pés
Ou nos remeter a partir sozinhos
Fingimos qualquer coisa
Para em piedade nos esconder
Não deles, nem do mundo
Mas nós mesmo até a hora de morrer.
O que nos importa agora
São apenas nossas anestesias
Não para mim,
Toda a dor que explode
Um sorriso em algum lugar brota
Até estas palavras podem ser violentas
Tudo no dia a dia transpira a violência
E como nesse paradoxo qualquer
Sem rima e canto como sempre
Pode não ter violência alguma nessas palavras
Pois não há violência alguma no dia a dia.
Só Mentiras
Só Inocência
Edgar de C. Santana
03/03/2014