domingo, 2 de março de 2014

Só Mentira Só Inocência

Oremos por nossas omissões
Somos incapazes de aceitar a verdade
E assim amamos mentirosamente
Um amor cego em humanidade

Nada do que é verdadeiro pode ser crível
Até mesmo a verdade se perdeu no caminho
Subjugar qualquer um sob nossos pés
Ou nos remeter a partir sozinhos

Fingimos qualquer coisa
Para em piedade nos esconder
Não deles, nem do mundo
Mas nós mesmo até a hora de morrer.

O que nos importa agora
São apenas nossas anestesias
Não para mim,
Toda a dor que explode
Um sorriso em algum lugar brota

Até estas palavras podem ser violentas
Tudo no dia a dia transpira a violência
E como nesse paradoxo qualquer
Sem rima e canto como sempre
Pode não ter violência alguma nessas palavras
Pois não há violência alguma no dia a dia.

Só Mentiras
Só Inocência

Edgar de C. Santana
03/03/2014

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