Não me contenta
O sentimento
A terminar esta prosa.
E segue sem ritmo
Pelas letras tortas.
Não se cansa o amor
De se escrever?
Sera por que confunde?
Será por que objetiva?
Fico surpreso
Com o Silêncio da escuridão,
Fico quieto e escuto seus tons
E saio de mim, e te falo uma canção,
Que jamais será cantada.
Esta prosa que não termina,
Que corrói, me alucina,
Me deixa louco
Me acha perdido
Na escura esquina
Espera um pouco,
Essa carne sofrida
É fraca frágil
E não há quem me contradiga
Exceto minha própria poesia.
Rio de Janeiro, 21/05/2014
Edgar de C. Santana
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