Os fantasmas não virão estão noite,
As ruas pelas quais dormimos
São as mesmas
Pela quais passamos!
Pegue seu filho,
Largue-o numa calçada
E depois volte para vê-lo
Ele poderá ser um poeta
Ou poderá ter sido preso num poste!
Não chore!
Todos merecem o mesmo fim!
Largue sua garotinha que você tanto ama!
E depois volte e veja,
Ela poderá estar ensaguentada num poste
Ou poderá ser uma dançarina!
Não chore
Não se importe.
Estará preso e amarrada do mesmo
Seu garotinho, sua garotinha
Eles mereceram o caminho
Que você sempre desejou!
E que você tanto ama,
Que ama, que ama, que ama,
Rio de Janeiro, 20/05/2014
Edgar de C. Santana
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