Com que se apresentam
Contagiosos de serem amantes
Dos meus olhos que não calam
Lacrimejo de uma alegria
Que tão perto bate a porta
De uma esquina que a voz dizia:
Cuidado! Segue uma rua torta...
Mas que rua pode ser viva
Se não der ao peito uma mordida
Ou da alma não tira uma faísca?
A faísca contagiante inspirada
Brilha onde o passo faz morada
Lá no canto onde grita e faz morada!
Rio de Janeiro, 18/05/2015
Edgar de C. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário