Centeios do comum
Um mundo a ceder
Do alto, a vista,
Uma beleza que se revela
Abaixo, a terra profunda,
Outra vida, outro mundo,
Ali, uma outra descoberta...
Das raízes a flor,
Do alto, um a um,
A vista é outra...
A mesma flor inclusive,
Presa a terra
No ar a mostra
Mesmo aberta
Se abre uma outra vez
Não é então, ao olhar,
Que as flores se abrem
Mas a nossa alma
É que se faz revelar
Quanto as pétalas,
Seja da alma ou das flores,
Em igualdade
Se espalham juntas pelo ar
Rio de Janeiro, 27/05/2015
Edgar de C. Santana
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