terça-feira, 14 de abril de 2015

De repente (Continua Aí)



Rio de Janeiro, 08/04/2014
Edgar de C. Santana
E pra não dizer que não falei das laudas e dos natos

Em um poema os fiz

Em outras crianças

De pais trabalhadores

De horas em flores

De sonhos e pétalas que vem e vão

Outros ventos sopram

Que ventos são esses?

Uma aurora ruiva
Escondida em algum canto


Grita uma volta? 

Por que também entre as laudas
E natos havia uma Alexandria
E havia eu ali
Símbolos que nos erguem ou símbolos que erguemos?
Cada qual com seu jeito, seu verso sua polifonia

E também, uma dose para dor
Uma outra para o cinismo
E aquele trago...

Uma parte ainda perdida de algum passado

Um outro aceitaria prantos e cantos

E o que é negação

Se faz curiosidade de busca?
Entre alegrias plenas, risos belos, flor desabrochada,
Cachoeiras brotadas cachos de mulher
Bílis negra de uma pétala a ser vista
Estamos aqui, em algum canto destes poemas
Presentes!
Somos crianças,

Continua aí...

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