Por Edgar de C. Santana
Pediu abrigo
Cantou a quem pudesse amá-la
Mais ninguém viu
Nem ouviu
O choro surgido da calçada
Ah! com o tempo caiu
Aquela lágrima que esperava
Escondida, sob o solo
De uma notícia amarga
Lá trás: esperança esperança
Na saudade do que fora quimera
Uma flor nascerá com a aurora
Regada
Na lágrima de sua andança
O sorriso há de brilhar
E quem sabe ao despontar
Encontre enfim,
O abraço que lhe faça abrigo.
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