segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Por Edgar de C. Santana

Pediu abrigo
Cantou a quem pudesse amá-la
Mais ninguém viu
Nem ouviu
O choro surgido da calçada

Ah! com o tempo caiu
Aquela lágrima que esperava
Escondida, sob o solo
De uma notícia amarga

Lá trás:  esperança esperança
Na saudade do que fora quimera
Uma flor nascerá com a aurora
Regada
Na lágrima de sua andança

O sorriso há de brilhar
E quem sabe ao despontar
Encontre enfim,
O abraço que lhe faça abrigo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário