12 horas
Um quarto de dia
Um quarto onde mora
O que eu queria
12 meses desprezada eu me via
Vezes dois eu sorria
Trinta e seis, minha agonia
Chamas rompiam nos céus
Maravilhados os olhares
Se perdiam
Estrelas de poucos minutos
Portas de novos meses se abriam
Não me importa a alegria
Não me importa a tristeza
Uma viagem em que você dormia
Na penumbra de um sonho
Eu me apegara
Doze horas
De repente um outro dia.
Obras do
acaso
Ou do que está escrito, sei lá
Uma paixão brotara
Uma semente
deixada
Enfim.
Rio de Janeiro, 04 de Janeiro de 2015
Maria Catarina
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