terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Olhar do Poeta


Rio de Janeiro, 27/01/2015
Por Edgar de C. Santana

Eis o olhar do poeta
Olhar que dele não sai
Mas até a ele chega
Neste par de olhos: profundo abismo
Onde encontro meu fascínio
Onde luto e recito 
Me inspiro e dou-lhe poesia

Uma parte está em ti
Uma parte de ti em mim
Nos unimos assim
Acaso encontro
Dos nossos passos

Dos nossos passos
Nessas ruas encontrados
Será uma obra então escrita?
Será uma poesia do dia a dia?

Saber é impreciso
E o que preciso
É deste teu olhar
Enquanto faço da calçada meu tablado
Do verso meu trabalho

Seu olhar,
Dele tirei um pedaço
Para continuar nesta lida
O seu olhar agora
É a minha Poesia





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