Rio de Janeiro, 27/01/2015
Por Edgar de C. Santana
Olhar que dele não sai
Mas até a ele chega
Neste par de olhos: profundo abismo
Onde encontro meu fascínio
Onde luto e recito
Me inspiro e dou-lhe poesia
Uma parte está em ti
Uma parte de ti em mim
Nos unimos assim
Acaso encontro
Dos nossos passos
Dos nossos passos
Nessas ruas encontrados
Será uma obra então escrita?
Será uma poesia do dia a dia?
Saber é impreciso
E o que preciso
É deste teu olhar
Enquanto faço da calçada meu tablado
Do verso meu trabalho
Seu olhar,
Dele tirei um pedaço
Para continuar nesta lida
O seu olhar agora
É a minha Poesia
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