terça-feira, 30 de junho de 2015

O título? Teimosa

Mas a flor humana 
é teimosa 
quando pode 
desabrocha 
quando quer
acorda 
quando poda 
com sorte 
vem a fora 

Ah...
mas ela andou 
sozinha 
em sua tristeza 
monotonia
deixou pra lá 
um sorriso 
boa companhia 
deixou se vulgar 
o sozinho 
e não tal o privilégio 

A flor, 
não importa 
brota 
a ida,
a partida, 
eu sigo 
não 
sei se volto 
e quem volta? 
não  perdido 
tão pouco acabado
podemos construir afinal, 
quem topa?

Rio de Janeiro, 30/06/2015
Edgar de C. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário