segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Deixo para os meus sonhos
Que voam onde quer que estejas
Acreditar na chama
Que possa ao acordar
Sair da cama
E nesta estrada ainda
Que faça lida
Encontrar-lhe em meus braços perdida

Ainda que me possam negar
E cantar e dizer
Que todo amor na vida
Fora perdida
Enquanto houver ainda
Teu olhar correndo sobre meu corpo
Haverá uma singela esperança
De dizer – Nos amamos

E pelo fim que não esperamos
E pela chegada noite soturna
Quando ainda teus seios
Possam a fome e a alma acalentar
Que não fiquem vazios
Nem a nossa liberdade
Nem a nossa sede de amar



Rio de Janeiro, 29/12/2014
Edgar de C. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário