O suco,
Pelo ser que se espalha em mim
De fora pra dentro.
O ser que se espalha em mim,
Pelo líquido,
Pelo sopro de amor
Pelo sopro do rejeito
Pelos túneis esquecidos,
Do que não é alma.
A alma vem depois
Depois ela cai,
Meio sem querer,
Em nossas cabeças
De algumas estrelas que olhamos
Quando ganhamos tempo,
Ou de uma lágrima
Do Sonho de um pai.
Ela vêm com uma chuva,
Gota a gota,
Não pode haver mais de uma gota
Para que não afogue.
E depois vem nos querer fazer sorrir...
Rio de Janeiro, 08/06/2014
Edgar de C. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário