domingo, 8 de junho de 2014

O amor na porta de nossas casas,
Que não nos deixa morrer na ilusão
Ser só,
Numa última estrada?

Onde todos os sonhos se desfazem,
Pelo que não se apresenta mas como verdade
Mas como verdades
Opções e porções de verdade

Em nossas retinas.

E o amor que bate em nossas portas,
E chama e quer entrar
E que quer invadir

E quer nos acalmar e nos deixar loucos
De tanto amar,

E serve assim minha poesia a abrir olhos?
E serve assim esses versos desafinados a desiludir?

E serve-nos de uma paradoxo qualquer?


Rio de Janeiro, 08/06/2014.
Edgar de C. Santana

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