Favorecido despedido
Num mundo ruído
Ouço despercebido
Uma sensação sem sentido
Suporto pra dentro
Tua fumaça amarga
Minhas cinzas caem
Na calçada
Passo pouso vou
Norte sul rumo morada
Favor me fala
Calada onde devia estar
Não estou
Me expulsa o olhar
Me repulsa puro voar
Não ha ninho nem outro lugar
Só um outro Porto
E depois navegar
Rio de Janeiro, 19/06/2014
Edgar de C. Santana
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