Saber que é
só,
Só um dor de
agonia
Uma dor de
estar só.
Uma outra se
perde
Distorcida
E uma,
enfática, imediata
Determina.
Não é só uma
dor
De garganta
É mais, é uma
escolha,
É acalento
deixado de lado.
A voz que
determina
Distorcida se
perde
E pede amor
Sitiado na
sua melancolia
Ela sabe que
é só,
A bobinha da
corte
Onde a chamam
sua atenção quando bem querem
E quando bem
querem a largam de mão
Saber que é
só
É só uma
agonia na garganta,
É só uma dor
só...
Rio de Janeiro, 12/02/2014
Edgar de C. Santana
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