Falo do incêndio
E do rancor guardado
Falo da vida sem paixões
Falo da dor, do ódio
Da melancolia
Do esquecimento
E da conversa em mão única.
Arrogância, estupidez, Falsidade
Falo
Caga e andar para o nós,
Para o silêncio forçado
Para a fala-silencia
Falo da perda da ausência
Da mentira, egoísmo, ciúme, obsessão
Controle,
A Miséria
Miséria da riqueza há,
Pobreza de espírito
O sorriso que chora
O choro que não cai
Assim,
Amor, paz, alegria, paixão
Não pague
Por toda essa regular irregularidade
De uma irregular regularidade
Falo Falo Falo
E no fim
Calo!
Edgar de C. Santana
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