sábado, 12 de abril de 2014

Sem sorte de vida?

E onde está o amor prometido?
Dito pelos séculos e séculos
Eras antes de Zeus, Golias ou Cristo?

Onde está o que era coletivo
E agora virou o próprio umbigo?

Não era o individualismo uma coisa boa?

Cadê o enriquecimento prometido?
Aquele que se eu trabalhasse muito
E muito estudasse eu teria?

Tá certo, hoje a palavra é empreendedor,
E aí, sua família será unida,
Terá filhos e filhas ótimos,
Uma esposa princesa feita de plástico
Uma babá, e será o herói de todos

Cadê o vencedor prometido
Que me disseram que se eu fosse empreendedor eu ganharia?

Tudo era uma grande mentira,
Não passei de um anti herói a escrever poesia,

Dou-lhes o privilégio de dizer que sou um grande burro
Afinal, estudei, trabalhei empreendi, me endividei,

E não vi nada do que diziam
Sobre  Eldorado, Terra Prometida ou
Deus ajuda quem cedo madrugada!

E posso aproveitar aqui
Que quase todo o individualismo
É um continente de lixo no Pacífico.

E não sou só eu,
Somos uma maioria....

A maioria sem sorte de vida!

Edgar de C. Santana
14/04/2014

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