Toda
força nossa
Para
construirmos tua casa,
Concreto,
suor argamassa
E
seu deitar
Numa
cama de amor e pétalas
Todo
dia vejo meu pai vivo,
E
penso, se não colocássemos àquela
"Sinta",
como seria?
Bem
no meio da sua cama
Deixar
um mini buraco no teto
E
gota a gota escorrer
Pela
sua face um pouco
Da
água amarga dos meus olhos.
Todo
dia é dia de luta,
Na
labuta encho a barriga
E
vejo meu pai
E
toda força que gastamos dia a dia
Para
construir a casa de teu pai
Deixamos
dia a dia
De
construir a polis moradia....
Que
casa pode ser tão bela
E
que jardins podem ser tão lindos
Quando
a sociedade,
Nossa
segunda casa,
Está com vigas
Enferrujadas e Corrompidas?
Todas
as nossas casas com muros altos
Para
nos proteger de nós mesmos
Todas
as casas com muros altos,
E
no fim... algum filho vai
Vai
chorar pela presença de um pai.
Edgar de C. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário