sábado, 22 de outubro de 2016

Porta

Amo o que é carente
O que é fraco e sensível

Amo os que amam
Sem ter nos
Abraços alheios
O amor retribuído

Enfim, amo o que se
Acha desprezível e
Sem o preconceito
Comum
Riem e caem
Em prantos
Há o que lhes
Aprender, o que se
Ensinar

E mesmo agora
Desprezível

Eu vou te
Amar até que as
Flores parem de nascer

Ou as estrelas
Me sirvam de morada.
Rio de Janeiro, 27/10/2016
Carsan.


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