segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Não fazer
Não cantar
Não Dizer
Esperar...

Voando, indo, longe
Um Norte,
Somos filhos de uma passado
E hoje, menos calado,
Vejo quantas palavras
Não deixam de brotar

Assim, frívolo, louco
Distraído, sensível,
um dançarino sem ritmo

Não fazer
Não cantar
Não dizer
Esperar...

Não foi feito para mim
Prefiro meu canto desafinado
Do que a voz que nada diz
Dizer a mim mesmo
A quem quiser ouvir
Ler fingir que não viu
Que aconteceu

Eu sou uma poesia
Ainda sendo construída
No útero da vida!

Edgar Carsan

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