Abriu os braços
Jogou o corpo a frente
E fez como quem voa...
Não voa,
Mas o vento que bate
Passa corta a palavra
E o minuto faz como quem voa
Tanto pra quem vê
Quanto pra quem posa
Quem voa na Ilha bela paulistana
Onde o amor mora em Sampa
Faz numa foto tirada
Um olhar solto voar
O seu corpo se espalhou
Onde nem eu fui imaginar
E era só uma fotografia
Numa ilha bela paulistana
Essa foi só uma poesia
Para quem se chama....
Samba para quem não dança
Pestana no dedo cansa
Quem vai e quem anda
Ainda hei de ver
Nos lábios paulistana
Uma lira que se chama...
Uma lira que é chama...
Ah.... Mas eu que nem aprendi a sambar
Posso ainda querer voar?
Eu que nem aprendi a sambar
Posso chamar a dança
Ah ilha bela,
Não sei ainda sambar
Mas um dia, um dia
Se não for muito pesado
Eu me aprendo a pousar...
Rio de Janeiro, 17/08/2015
Edgar de C. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário