domingo, 28 de setembro de 2014

Salve sua manhã
Criaremos nossos filhos 
Leremos livros dos colegas  
Do mundo 
Portanto amor,
Não precisa chorar
Eu estou tão perto
Mesmo que suas mãos
E seus medos não possam
Me tocar
Eu seguro em seu coração
E junto a ele posso deitar
Vocês, não me deixem ir
O mundo não foi feito
Para uma vida sozinha
Falo-me
Tranco-me
Grite-me
Onde eu não possa entrar 
Paciência
Uma pequena paciência
Diga a uma mulher a sua dor 
Ou deixe-se ir
Relembro que meus cachos 
São afinados com os dele
Os meus pequeninos
Como a sua tenra idade 
Natural e romântica
Como eu vejo.
Ouvimos o som do mundo
Em nossa face
Por um longo tempo
Mas Deus nunca escureceu
E esqueceu o nosso caminho
E se queres alguma libertação 
Então grite seu ódio
Na Central do Brasil
Onde crianças choram
Sua fome e seu furto
Nas grades do lado de fora
Do poder Central
Realmente
A lua me chama
E não posso aqui dizer
No amai-vos uns aos outros 
Que a Alegria amo.
Só quem leu sabe
Quem tem ouvidos ouça
Quem tem olhos leia
Ou então,
Coma sua batata frita
Tome sua pinga
Viva de forma vadia
Uma vida vazia.
Reproduzindo escolhas
Não escolhidas
Viver é um direito de todos, 
Enfim.

Rio de Janeiro, 28/09/2014
Edgar de . Santana

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