sábado, 23 de agosto de 2014

Nem sempre, quando estamos no deserto, e vemos o mar a nossa frente, devemos mergulhá-lo e achar que sairemos vivos, quando na verdade precisamos apenas de sentar e vislumbrá-lo! Ontem, o absurdo surgiu diante dos meus pés. E toda injustiça humana se abriu, e qualquer coisa dita sobre amizade se desfez, e qualquer coisa que havia sido dita pelos humanos próximos não passaram de mentiras.
Hoje, a dor passa, hoje eles têm os pés fortalecidos, e nenhum humano do norte veio dizer-lhes, tu é foda! O norte estava dentro dele, e por ELE qualquer dor da saudade fora superada, restando lhe apenas saudades. E qualquer ódio de amar fora destruído de amar, restando-lhe o amar. Desculpe pobre filósofo, Mas só pude continuar, quando neguei a tua verdade, quando neguei a vida como um fim nela mesma. Tu pobre filósofo, desconhecestes o que é estar só quando lhes houveram mentores. Tu, verdadeiramente, não soubestes o que é ser solidão apesar, uma pena, certamente seria agraciado com todo um conhecimento maravilhoso de ser vivido. Mas obrigado pelo mito questionado, ele me foi recuperado. Obrigado, tu e ELE, pela minha intolerância despedaçada!



Rio de Janeiro, 23/08/2014
Edgar de C.Santana

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