Rio de Janeiro, 03/03/2015.
Edgar de C. Santana
Enquanto
todo mundo ri
Eu fico sério
Enquanto
todo mundo é sério
Eu fico
rindo
Cara a toa
Estrangeiros em terra de cometa
Desafinados
com ás suas cornetas
Deuses invisíveis
Heróis com
cara de sapo
E beijos de
amor negados
Mundinhos de
surdos e mudos
Em uma
reunião qualquer
Tudo é fácil
para o povo
O Nego come
ovo
Peixe frito
é salmão
Tá errado
meu irmão
Tá errado
Enquanto
todo mundo ri
Eu fico
sério
Todo mundo
sério
Eu rio
No fluxo que
me leva a chorar
Como naquela
canção
De quando eu
herói
Olhando em
seus pratos
Numa reunião
de uma terça feira qualquer.
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